O presidente da Abes-Rio, Miguel Alvarenga Fernández y Fernández concedeu entrevista para o Jornal O Globo na edição do último sábado (30). A matéria tratou do controle da geosmina, substância que surge com a proliferação de cianobactérias que se alimentam de matéria orgânica presentes em abundância nos esgotos. A Cedae afirmou que a água distribuída é potável e que a concentração de geosmina é bem menor do que em 2020.
O presidente da Abes Rio, destacou a dificuldade de controlar a substância na água tratada do Guandu. Miguel complementou sua explicação que saiu no jornal em nota, confira:
“Quando fui questionado sobre a eficiência do método de tratamento por carvão ativado em pó para remoção da geosmina, eu fiz uma comparação entre dois casos. Em São Paulo, por exemplo, a SABESP utiliza esse procedimento de tratamento avançado no sistema Guarapiranga, para remoção de substâncias dissolvidas oriundas do manancial. Por ser um processo permanente no tratamento de lá, as condições de eficácia sobre o resultado deste método tendem a ser melhores que no Guandu, onde a aplicação é intermitente de forma provisória sobre uma dificuldade adicional, pois a condição é de eutrofização do manancial o que pode acarretar em acelerado aumento da substância dissolvida que se deseja remover em curto espaço de tempo.”