ABES-Rio na mídia: Um dos motivos da tragédia em Petrópolis

O presidente da ABES-Rio, Miguel Fernández y Fernández concedeu entrevista para o Jornal da Vida, da emissora Rede Vida, na última semana sobre a tragédia de Petrópolis.

Segundo apuração do jornal, ainda existem 80 mil detritos para serem retirados dos rios e córregos da cidade, 4 meses após as chuvas. Miguel explicou na entrevista que a prefeitura de Petrópolis está em busca de recursos junto ao INEA, para acelerar a limpeza antes da próxima temporada de chuvas.

“Essa tragédia que aconteceu em Petrópolis no início do ano, em parte ocorreu pela falha do sistema de drenagem que está correlacionado com a falha da coleta de resíduos sólidos. É fundamental que os detritos, resíduos que foram parar nos corpos hídricos e estão hoje nos leitos dos rios, sejam removidos. 80 mil detritos, que é o estimado e é necessário que seja removido, há um custo de 15 milhões de reais, é pouco comparado a todo o prejuízo que acontece e poderá acontecer no próximo verão, caso não haja uma ação efetiva de desobstrução desses rios, permitindo um melhor escoamento”, comentou.

O presidente ainda ressaltou como evitar novas tragédias para os próximos períodos de chuva. Através da identificação das áreas de risco e remoção da população dessas localidades podem ser soluções para esses episódios não se repetirem, segundo Miguel essa é a primeira ação necessária. 

“A segunda ação é não deixar que os sistemas de drenagem e coleta de lixo falhem. É necessário que eles estejam funcionando no máximo de suas capacidades. Isso significa desobstrução de todo sistema, não só nas calhas do rio, mas também do microssistema garantindo que eles não estejam assoreados”, concluiu.  

 Veja a entrevista completa no canal da ABES-Rio no Youtube: https://youtu.be/GWgGg_O3OqQ

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