O jornal O Globo divulgou nesta terça-feira (13) matéria sobre o desperdício de água tratada no estado do Rio de Janeiro. O volume — que escoa por vazamentos e, principalmente, por ligações clandestinas — seria suficiente para atender 19 milhões de pessoas (alimentação e higiene), mais que a população fluminense. As regiões conflagradas e dominadas por milícias e pelo tráfico se impõem como os principais desafios, e especialistas apontam que o uso de tecnologia para o monitoramento da distribuição de água, aliada à transparência de dados sobre as perdas, serão fundamentais para que desvios sejam detectados nessas áreas mais violentas
Em entrevista concedida para o jornal, o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Miguel Fernández y Fernández, ressaltou que o problema do desperdício existente em favelas tangencia outras questões sociais e administrativas. Para Miguel, sem tecnologia e dados, não haverá combate eficiente às fraudes.
— Hoje, temos uma enorme falha, desde as agências reguladoras até a companhia que presta serviço. Discutimos o desperdício de maneira genérica. As operações funcionam como “enxuga-gelo”. Quanto às regiões de favelas, é importante lembrar que outras questões compõem esse quadro e que os problemas de ligações clandestinas também podem ser observados em relação à distribuição de gás e energia, por exemplo — afirma Fernández.
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