A ABES-Rio recomenda aos seus associados a obra Coletor sanitário: nova metodologia de dimensionamento de coletores de esgoto, do autor Frederico Menezes Coelho, lançada pela Editora Dialética.
Frederico é engenheiro civil, com especialização em engenharia sanitária e ambiental pela UFRJ. Além da experiência na construção civil, esgotamento sanitário, gestão de recursos hídricos e saneamento, balanço hídrico, estação de tratamento e abastecimento de água, Frederico também já foi professor universitário e possui doutorado em Engenharia Civil. O engenheiro é associado da ABES-Rio e autor do livro que trata sobre uma nova metodologia de dimensionamento hidráulico de coletores sanitários, mais representativa das situações reais operacionais.
A ABES-Rio conversou com o autor sobre como foi o processo de criação do livro. Partindo da escolha do tema até as propostas de novos métodos para alcançarmos um mundo mais sustentável. Frederico contou que a decisão de escrever a obra Coletor Sanitário: nova metodologia de dimensionamento de coletores de esgoto, se deu ao perceber que algumas questões não eram respondidas, tanto no âmbito nacional como internacional.
“Surgiram algumas questões importantes quanto aos critérios praticados e às normas utilizadas no planejamento e em projetos de coletores de esgotos executados no Brasil e, de certa forma, ao redor do mundo, que não eram suficientemente respondidas. Eu de certa forma queria contribuir para o correto planejamento e projeto de futuros sistemas e para a operação mais sustentável dos atuais sistemas de esgotamento sanitário. Ainda mais agora com as metas previstas para universalização do saneamento do Brasil, especialmente devido à falta de sistemas de esgotos, alavancada pela histórica maior importância dada ao sistema de água em detrimento do sistema de esgotos no Brasil”.
O tema escolhido para o livro é pouco explorado no meio acadêmico do saneamento, então para o autor foi preciso realizar uma longa pesquisa literária e na análise das fórmulas:
“Fiz uma pesquisa mais abrangente possível da literatura, que incluía vários trabalhos práticos e acadêmicos e artigos científicos internacionais sobre o tema “coletor por gravidade” de todos os tipos: para esgotos sanitários, drenagem pluvial, de sistemas combinados, de tempo seco etc. Como é importante saber a gênese das equações existentes para rever os detalhes presentes e ausentes, avaliei mais de 150 fórmulas hidráulicas para condutos livres e forçados, desde os anos 1775 até hoje, sendo que no livro estão detalhadas as 30 mais usuais. Além disso, mais de 100 modelos modernos de transporte de sedimentos ou equações atuais para autolimpeza em coletores foram avaliadas e também estão presentes no livro”.
Através dos novos métodos propostos pelo livro, Frederico acredita que podemos tornar o mundo mais sustentável para a população e o meio ambiente, inclusive conseguindo economizar na verba destinada aos coletores:
“Com os novos métodos, é possível um mundo mais sustentável e menos insalubre para a população tanto ambientalmente, com bem menos vazamentos de esgotos, quanto financeiramente para empresa de saneamento, com menores custos de operação e de manutenção, além de reduzidos custos em gestão ao diminuir as equipes que atuarão na bacia de esgotamento da rede coletora”.
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